Comendador José Ferreira - A Sociedade dos esquecidos e ausência de Políticas Públicas eficaz, Investimentos Públicos e Privados aos PCD e TEAs
- webelosocial
- 31 de ago.
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Comendador José Ferreira - A Sociedade dos esquecidos e ausência de Políticas Públicas eficaz, Investimentos Públicos e Privados aos PCD e TEAs
Precisamos um mundo melhor, mais inclusivo e menos discriminativo e principalmente com PcD (Pessoas com Deficiências) e principalmente as pessoas com TEA (Autismo ou Transtorno do Espectro Autista).
Os Países em desenvolvimento / Emergentes carecem de Instituições Educativa a nível Superior para formação de profissionais da Educação (como Professores e profissionais que atua na educação), da Saúde (como enfermeiros, médicos, técnicos e profissionais que atua na saúde),engajando neste contexto os grandes investimentos em tecnologia, em metaverso, em AI e faltam investidores nas esferas públicas e privadas, basta verificar os números crescentes da população de pessoas com deficiências, este é o novo momento para conscientização a nível mundial e respeitando o alerta da ONU, OMS e UNICEF, sobre este assunto de prioridade mundial.
Sim, falta formação adequada para os profissionais da educação e saúde, para lidarem com alunos e pacientes com necessidades especiais em sala de aula e hospitais/outros e vou mais ainda, em todas as áreas do segmento uma sociedade, um desafio que não é um caso isolado, mas sim um problema nacional no Brasil, aponta a pesquisa DIVERSA - Educação inclusiva na prática e mundial.
INFORMAÇÃO:
Ao todo, 94% dos professores regentes não têm formação continuada sobre Educação Especial, segundo dados do Ministério da Educação (MEC) de 2022.
O desafio da inclusão na educação básica é complexo, mas existem ações, como a formação continuada e a criação de ambientes inclusivos, que podem ser desenvolvidas.
ALERTA:
Estima-se que mais de 70 milhões de pessoas no mundo vivam com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), embora a prevalência varie entre os estudos e possa chegar a um em cada 36 crianças em alguns locais. Para melhorar o mundo para as pessoas autistas, ações focam em maior acesso a diagnóstico e apoio, promoção de ambientes inclusivos, respeito aos direitos humanos e desconstrução de estigmas, através de campanhas de conscientização e educação sobre a condição
Destarte me permite parafrasear sobre o tema com dados estimativos e caminhos para amenizar o distanciamento inclusivo.
DADOS MUNDIAL
§ População Mundial: 8,142 bilhões de pessoas 2024 e estimativa para 2030, 8,5 bilhões de pessoas.
§ TEA Mundial: 70 milhões de pessoas, segundo a OMS. Essa estimativa indica que cerca de 1 em cada 100 crianças tem autismo.
§ PcD Mundial: Estima-se que haja cerca de 1 bilhão de pessoas com deficiência no mundo, o que representa aproximadamente 15% da população global. Essa estimativa abrange diversos tipos de deficiência, incluindo física, intelectual, sensorial e psicossocial, sendo que 80% dessas pessoas vivem em países em desenvolvimento/Emergentes.
DADOS DE 03 PAÍSES E 01 CONTINENTE
ÍNDIA
§ População: 1,46 bilhões de pessoas em 2024.
§ PcD: 40 a 90 milhões de pessoas 2023, estimativas apontam que a prevalência de deficiência na Índia é de 4 a 8% da população., de acordo com a pesquisa NFHS-5 de 2019 – 2023.
§ TEA: Acredita-se que até 1,8 a 2 milhões de crianças.
CHINA
§ População: 1,42 bilhões de pessoas em 2024.
§ PcD: 85 milhões de pessoas, o que corresponde a aproximadamente 6% da sua população.
§ TEA: 3,9 e 124,5 bilhões de pessoas, no entanto, é importante notar que os estudos sobre a prevalência na China são limitados e a maioria não utiliza métodos contemporâneos de triagem ou diagnóstico.
BRASIL
§ População: 212 milhões de pessoas em 2024.
§ PcD: 14,4 milhões de pessoas, segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo IBGE em maio de 2025, o que representa 7,3% da população com dois anos ou mais.
§ TEA: 2,4 milhões de pessoas, segundo censo demográfico de 2022, divulgado pelo IBGE, que representa 1,2% da população.
CONTINENTE AFRICANO
§ População: 1,4 bilhões de pessoas em 2021.
§ PcD: O novo protocolo para a Carta Africana sobre Direitos Humanos pode fortalecer a implementação dos direitos de 84 milhões de africanos que têm deficiência.
A declaração é da relatora especial, para os direitos de pessoas com deficiência, Catalina Devandas, ela afirmou que o momento é “histórico” e que “o trabalho duro e a liderança das pessoas com deficiência em toda a África tornou este marco possível depois de 20 anos de preparação.
§ TEA: Estudos indicam que a prevalência do autismo em África é semelhante à de outras regiões do mundo, com pesquisas estimando que cerca de 1 a cada 100 pessoas possa ser afetada pela condição.
Obs.: contudo, há uma limitação significativa de dados e poucos estudos aprofundados sobre o tema no continente.
Notas Importantes:
O Brasil, vem destacando nas diretrizes e na da formação acadêmica de pós-graduação aos profissionais da Educação e Saúde, servindo como exemplo para Países Desenvolvidos e mesmo a passos lentos, mas o Grupo DNA, já tinha no seu sangue da família está vertente e através de muitos esforços e aprendizagens, determinações e coragem criou plataforma única e exclusiva de qualificação e graduação aos profissionais deste segmento com produtos acadêmica de pós-graduação, qualificação e cursos preparatórios com conteúdo especiais para os profissionais da Educação e Saúde, como na Educação para os, professores, diretores, coordenadores, auxiliares administrativos, supervisores, estagiários educadores, colaboradores e outros e na Saúde para os enfermeiros, técnicos, médicos, auxiliares de técnicos e coordenadores, chefes, administradores, estagiários e entre outros, pelo Grupo DNA, composto pelo conglomerado de 02 Faculdades e 01 Escola Técnica a mais de 25 anos atuando com mais de 200 mil alunos ativos e mais de 1 milhão de profissionais formados ao longo deste anos e com a marca e chancela do pioneirismo neste segmento pessoas com deficiências.
O Grupo DNA, sempre focou na formação de profissionais para trabalharem com pessoas com deficiências e entre outros, proporcionando ao mesmos uma qualificação especial e diferenciado no mercado e concomitantemente, com especificidade única e exclusiva no País oferecendo Pós-graduação nestes segmentos, tendo as suas próprias Plataformas e seus desenvolvimentos nos segmentos de EAD (Na Educação “Professor + Brasil e na Saúde “Saúde + Brasil), disponibilizando no mercado nacional e internacional os cursos de pós-graduação, capacitação e conteúdos especiais ao PcD e TEA, com registro e autorização do MEC e referendado a pelas Autarquias Federais e Conselhos de Classes.
Esta abordagem é tal importância e o clamor do mundo, nos direciona para um olhar especial e diferencial para promoção da inclusão, dos direitos e da dignidade ao PcD e os TEA. A celebração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, em 03 de dezembro, pela ONU, visa aumentar a consciência global sobre as barreiras sociais, econômicas e culturais enfrentadas pelas PcD e TEA, incentivando a integração e a plena participação na sociedade.
Censo Inédito, é a primeira vez que o IBGE realiza um levantamento sobre o autismo no país, sendo esta uma descoberta importante para a compreensão da condição.
Contextualizamos o prefácio da vida e da manutenção da igualdade como demonstra o compromisso com essa população.
ESTIMATIVAS GLOBAIS:
§ Organizações como a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que cerca de 70 milhões de pessoas vivem com autismo no mundo, e a prevalência tem aumentado, com uma em cada 160 crianças afetadas em 2020.
Dados Recentes:
§ Nos EUA, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) registrou uma prevalência de 1 em cada 36 crianças (8 anos de idade) com TEA em 2020, um aumento significativo em relação a anos anteriores.
Cenário no Brasil:
§ Dados mais recentes do Censo do IBGE indicam que 1,5% dos homens e 0,9% das mulheres possuem diagnóstico de TEA, com a maior prevalência entre crianças de 5 a 9 anos.
Prevalência:
§ A condição é mais prevalente entre homens (1,5% da população masculina) do que entre mulheres (0,9% da população feminina).
AÇÕES BÁSICAS DE MELHORIAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS
Melhoria no Acesso ao Diagnóstico e Apoio:
§ Garantir o acesso a diagnóstico precoce e a terapias e suporte adequados para pessoas autistas e suas famílias, especialmente para grupos que antes tinham menor acesso a esses serviços.
Criação de Ambientes Inclusivos:
§ Promover a inclusão em escolas, locais de trabalho e comunidades, onde as pessoas autistas se sintam compreendidas, aceitas e tenham suas necessidades atendidas.
Conscientização e Desconstrução de Estereótipos:
§ Campanhas informativas, como as realizadas no Dia Mundial da Conscientização do Autismo, são essenciais para educar o público sobre a condição, combater o estigma e promover a empatia.
Respeito aos Direitos Humanos:
§ Lutar contra a discriminação e a violação dos direitos das pessoas autistas, garantindo que elas tenham seus direitos humanos assegurados.
Educação e Saúde inclusiva:
§ Desenvolver estratégias pedagógicas e sociais que abordem as necessidades específicas de crianças, jovens e adultos autistas, garantindo o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento.
PRINCIPAIS FOCOS E ATUAÇÕES DE MELHORIAS EM GERAL
Acesso à Educação, Saúde, Trabalho e Renda:
§ Um dos maiores desafios é garantir que as pessoas com deficiência tenham igualdade de acesso a oportunidades educacionais, emprego e meios de subsistência.
Direitos Humanos e Dignidade:
§ A defesa dos direitos políticos, civis, econômicos, sociais e culturais das PcD e TEA, é fundamental, assim como o respeito à sua dignidade e autonomia.
§ Fim da discriminação social e profissional, para construção de uma sociedade mais igualitária.
Inclusão e Participação:
§ Promover a plena participação das PcD e TEA na vida social, cultural e política é crucial, combatendo a exclusão e a marginalização.
Quebra de Barreiras:
§ A luta visa derrubar barreiras físicas, atitudinais e comunicacionais, promovendo um mundo mais acessível para todos.
Falta de formação especializada e suporte:
§ A grande maioria dos profissionais da educação e saúde, não possuem formação continuada em Educação Especial.
§ A falta de profissionais qualificados e a necessidade de mais formação e desenvolvimento de intervenções personalizadas são desafios apontados por especialistas.
Insuficiência de recursos:
§ Muitas escolas não possuem infraestrutura, ferramentas e recursos didáticos adequados para alunos com necessidades especiais.
Resistência à inclusão:
§ Alguns educadores podem ter resistência à inclusão, o que dificulta a implementação das políticas de educação inclusiva.
Insegurança e despreparo dos profissionais da educação e saúde
§ A falta de preparo gera insegurança nos profissionais, impactando o processo de inclusão.
§ Ausência de formação aos profissionais.
§ Falta de investimentos em cursos e treinamentos que proporcionem aos profissionais o conhecimento necessário para trabalhar com alunos e pacientes com necessidades especiais.
Criação de grupos de apoio e sensibilização:
§ Grupos que promovam a troca de experiências e o desenvolvimento de políticas afirmativas podem ajudar.
Parceria com profissionais especializados:
§ A colaboração com psicólogos, terapeutas ocupacionais e outros profissionais da área da saúde pode enriquecer a prática pedagógica e idem, aos profissionais da saúde.
Desenvolvimento de políticas públicas:
§ É preciso reformular e investir em políticas públicas que garantam materiais adequados e a formação continuada para os profissionais da educação e saúde.
Focar nas competências:
§ Valorizar e desenvolver as competências dos alunos e dos pacientes, focando no que eles podem fazer ou gosta de fazer.
Incentivar a diversidade:
§ Trabalhar o respeito, a colaboração e o trabalho em equipe para promover um ambiente mais inclusivo.
Promover a convivência:
§ Incentivar a interação entre crianças com e sem deficiência para construir uma sociedade mais empática.
Falta de intervenções:
§ Apesar do aumento da conscientização, ainda há uma carência de desenvolvimento de intervenções personalizadas que considerem as singularidades de cada pessoa com PcD e TEA, resultando em falta de suporte qualificado.
Avanço educacional:
§ A análise dos dados educacionais revela que pessoas com autismo têm desafios para progredir para níveis mais elevados da sociedade.
§ A análise dos dados educacionais revela que pessoas com autismo têm desafios para progredir para níveis mais elevados de instrução, devido a barreiras de acesso e falta de suporte institucional.
Lema "Nada sobre nós, sem nós":
Este lema reflete a necessidade de as próprias pessoas com deficiência serem protagonistas nas decisões e políticas que as afetam, em vez de serem objetos de ações sem sua participação.
INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS
Organização das Nações Unidas (ONU):Instituiu o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e busca promover políticas e estratégias globais, como o Marco de Cooperação da ONU no Brasil e o Programa de Ação Mundial para Pessoas com Deficiência.
Organizações da Sociedade Civil: Desempenham um papel vital na promoção de políticas e na implementação de ações inclusivas e na defesa dos direitos das PcD e TEA.
Esforços de Governos e Agências: Governos e agências especializadas trabalham em conjunto para criar e implementar políticas e programas que assegurem a inclusão e a igualdade de oportunidades.
ALGUNS PONTOS CRÍTICOS NO BRASIL
§ Educação e Saúde: Há menor acesso à educação e saúde entre pessoas com deficiência.
§ Analfabetismo: A taxa de analfabetismo é quase cinco vezes maior entre pessoas com deficiência (19,5%) em comparação com as sem deficiência (4,1%).
§ Conclusão do Ensino Superior: Apenas 7,4% das pessoas com deficiência concluíram o ensino superior, enquanto a proporção entre as sem deficiência é de 19,5%.
§ Trabalho e Rendimento: A participação no mercado de trabalho é significativamente menor.
§ Empregabilidade: Apenas 5 em cada 10 pessoas com deficiência (30 a 49 anos) estão na força de trabalho, contra 8 em cada 10 pessoas sem deficiência.
§ Desemprego e Informalidade: A taxa de desemprego e informalidade é maior entre pessoas com deficiência.
§ Preparação: A falta de preparo, gera insegurança nos profissionais da educação e saúde, impactando no processo de inclusão.
§ Formação Acadêmica: Ausência de formação aos profissionais a nível superior com pós-graduação.
§ Qualificação: Investimentos em cursos e treinamentos que proporcionem aos profissionais os conhecimentos necessários para trabalharem com alunos e pacientes com necessidades especiais.
Acesso a Serviços:
§ Saneamento Básico: Menos pessoas com deficiência têm acesso simultâneo aos três serviços de saneamento básico (água, esgoto e coleta de lixo) em comparação com pessoas sem deficiência.
§ Internet em Casa: Em 2019, a proporção de pessoas com deficiência com acesso à internet em casa era de 68,8%, contra 86,1% para pessoas sem deficiência.
§ Acessibilidade Física: Existe um número significativo de barreiras físicas, como calçadas com obstáculos e falta de sinalização adequada, que dificultam a mobilidade das pessoas com deficiência.
Enfim, esses indicadores apontam para desigualdades sociais e a persistência de barreiras que precisam ser superadas para garantir a participação plena e efetiva das pessoas com deficiência na sociedade e acredito que se tivéssemos mais instituições como o Grupo DNA, mudaria este cenário rapidamente.
Comendador José Ferreira
Superintendente da SNAVEF – Superintendência Nacional de Análise de Viabilidade Econômica e Financeira da CESB - Confederação do Elo Social Brasil.
MTB Nº56439.













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